Olá. Faço-me ás vezes de desconhecido para você, mas na verdade, você me conhece mais do que eu mesmo. Se alguém jamais achou que poderia fugir de mim, pois bem, é certo que bem no final teve sua resposta, que para sua infelicidade, foi decepcionante. Te sigo desde que você nasceu, pois também nasci junto de ti, na mesma hora, no mesmo lugar. Inclusive vivo dentro de você, se quer saber, ou seja, sei de todos os mínimos detalhes sobre o que se passa no seu complicado cérebro, na sua bagunçada mente, no seu organizado organismo. Meu nome é o seu, meu corpo é o nosso. Sou você cada vez mais velho, mas sempre novo, e nunca desgastante. Acontece de vez em nunca de eu desaparecer por completo da sua cabeça, e você tem a certeza de que jamais irá de me ver de novo, ou sequer me sentir, mas pouco a pouco, sorrateiramente, eu volto quando menos se espera, como um rato sujo que volta a uma casa depois de anos, quando não conseguiram lhe matar. E é aí que o tormento começa, pois é nessa hora que eu perturbo, sem ao menos ter a mínima das intenções de fazer isso. E você passa a me odiar. Quando essa hora maldita chega, você simplesmente larga tudo para o alto, e me chama por um nome curioso, que é falta de razão.
e aprecie.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
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Caralh*, tenha dó, você escreve muito bem.
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